Prefeitura de Santo André promove preparo sobre febre oprouche

Especialistas explicam que o vírus sofreu mutações, aumentando sua capacidade de replicação. Caso queira saber mais, acesse a matéria.

SANTO ANDRÉ – O aumento significativo de casos de febre oropuche em 2024 em comparação ao ano anterior trouxe preocupações ao Brasil. Em apenas oito meses, registraram quase 7,5 mil diagnósticos da doença. Um aumento de 800% em relação a 2023, que teve um total de 831 casos.

Os primeiros cinco casos no Estado de São Paulo surgiram no início de agosto, na região do Vale do Ribeira. Em contrapartida, a Prefeitura de Santo André, através do Departamento de Vigilância à Saúde da Secretaria de Saúde, organizou uma capacitação online para os profissionais da rede de saúde.

O treinamento incluiu equipes de Urgência/Emergência, Atenção Hospitalar (pública e privada) e Atenção Primária. Além das orientações, foi disponibilizado material digital com informações sobre a doença, fluxos e protocolos estabelecidos.

Até o ano passado, a febre oropuche era praticamente restrita à Região Norte do Brasil, mas em 2024 se espalhou por todo o território nacional e recentemente causou as duas primeiras mortes registradas no mundo. Embora seus sintomas sejam semelhantes aos da dengue e chikungunya, a febre oropuche ainda é pouco conhecida pela maioria das pessoas.

Ademais, os principais sintomas da febre oropuche incluem febre súbita, cefaleia, mialgia, artralgia, tontura, dor retroocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos. Enquanto o mosquito Aedes aegypti transmite a dengue, o mosquito-pólvora ou maruim (Culicoides paraenses), um inseto muito pequeno de 1 a 3 milímetros, transmite a febre oropuche.

Além da capacitação, Santo André continua com esforços constantes no combate a vetores, realizando visitas domiciliares e promovendo ações educativas para a população.

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