Líder do PCC que tentou o resgate de Marcola na prisão é capturado

De acordo com a SSP, há suspeita de planejamentos para ataques contra instalações e equipamentos das forças de segurança do Estado.

SOROCABA – Na quarta-feira, 11, policiais militares das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) detiveram um homem identificado como líder do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Durante a Operação Degola, o 1º Batalhão de Polícia de Choque da Rota, em colaboração com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), realizou a prisão em Sorocaba, interior paulista. As autoridades não divulgaram a identidade do suspeito.

De acordo com a Secretaria da Segurança de São Paulo (SSP), desde a tarde de quarta-feira estão sendo executados oito mandados de busca e apreensão contra líderes da organização criminosa que planejavam resgatar Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, o principal líder do PCC, que está detido em uma penitenciária de segurança máxima em Brasília.

“A Rota desmantelou o plano que envolvia a criação de um grupo criminoso destinado a resgatar Marcola, o principal líder do PCC. Que está atualmente preso no Presídio Federal de Brasília”, informou a corporação através das redes sociais.

De acordo com a Rota, a liderança do PCC ainda estaria envolvida em atividades criminosas. Incluindo tráfico de drogas, organização criminosa e posse ilegal de armas de uso restrito.

A Rota acrescentou que “essa ação está diretamente relacionada às recentes disputas de poder na cúpula da facção, que se intensificaram ao longo deste ano”.

Os oito mandados de busca e apreensão foram emitidos pela Justiça Criminal de Sorocaba. E estão sendo cumpridos desde quarta-feira, pelos agentes da Rota na região.

Ademais, a Rota completou dizendo que o Gaeco descobriu que a facção designou o alvo da operação para liderar uma ramificação da ‘Restrita Tática’. Responsável pelo planejamento de resgates de líderes presos e pela organização de ataques contra as forças de segurança em São Paulo”.

De acordo com a SSP, as investigações também indicam a suspeita de planejamentos para ataques contra instalações e equipamentos das forças de segurança do Estado.

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