Capital paulista supera maior temperatura do ano já registrada

Semana que inicia a primavera no Brasil, São Paulo possui a semana mais quente do ano, com temperaturas entre 34º e 35ºC.

SÃO PAULO – A cidade de São Paulo atingiu, nesta quarta-feira, 25, a maior temperatura do ano, registrando 35,8°C, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Essa marca foi medida no Mirante de Santana, na zona norte, que é o ponto de referência utilizado pelo Inmet.

A temperatura superou o recorde anterior de 35,1°C, registrado no dia anterior. Desde o início das medições em 1943, a máxima histórica na cidade foi de 37,8°C, em 14 de outubro de 2014.

TEMPO SECO E ENSOLARADO

O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo informou que o clima deve continuar seco e ensolarado nos próximos dias, com altas temperaturas e baixos índices de umidade.

Porém, para hoje, a previsão é de 36°C de máxima e 20°C de mínima. “A quinta-feira terá sol intenso, calor e tempo seco, com termômetros variando entre 20°C na madrugada e 36°C à tarde. Os níveis de umidade ficarão abaixo de 20%”, aponta o CGE.

Entretanto, espera-se uma leve diminuição do calor amanhã. O dia começará com muito sol, mas uma fraca frente fria pode trazer aumento de nuvens e ventos. “Entre a tarde e a noite, há chances de chuvas rápidas e isoladas”, informa o CGE. Para a sexta-feira, a previsão é de mínima de 18°C e máxima de 31°C.

O QUE SE RECOMENDA

Mas, o Inmet recomenda que devido ao calor, as pessoas se mantenham hidratadas, bebendo bastante água. Outras dicas incluem evitar atividades físicas nos horários mais quentes, usar roupas leves e aplicar protetor solar se for ficar exposto ao sol.

7ª ONDA DE CALOR EM 2024

Essa é a sétima onda de calor do ano, afetando grande parte do Brasil nos primeiros dias da primavera, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.

Contudo, a Climatempo alerta que a persistência do calor intenso gera preocupações tanto pela duração quanto pelos impactos na saúde pública e no meio ambiente, como a baixa umidade do ar e o aumento das queimadas.

“O bloqueio atmosférico na região central intensifica a massa de ar quente, dificultando a formação de nuvens e a chegada de frentes frias, aumentando o risco de queimadas em várias áreas do País”, destaca a empresa.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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