Homem-bomba tenta invadir o STF mas morre na Praça dos Três Poderes
O homem vinha planejando, foi candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) nas eleições municipais de 2020, no qual não foi eleito.
BRASÍLIA – Explosões ocorreram na noite desta quarta-feira (13) na Praça dos Três Poderes, em Brasília, levando ao isolamento da área e ao reforço na segurança local. De acordo com a polícia, a primeira explosão matou uma pessoa em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Uma segunda explosão ocorreu no Anexo 4 da Câmara dos Deputados, mas ainda não há informações sobre as causas do incidente. Equipes de bombeiros e militares especializados em explosivos estão no local.
Porém, após as explosões nas proximidades do STF e da Câmara dos Deputados, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) decidiu suspender a sessão plenária e ordenou a evacuação da área. O presidente da sessão no momento, Cavalcante, informou que a segurança da Câmara estava organizando a saída dos presentes.
Um carro também explodiu
A Polícia Militar encontrou um carro cheio de artefatos explosivos na Praça dos Três Poderes. Segundo um policial militar presente no local, o veículo pertence ao homem encontrado morto após a explosão em frente ao STF.
O sargento Santos, da PM do Distrito Federal, relatou que um incêndio destruiu parcialmente o carro, e seguranças próximos ao local contiveram rapidamente as chamas. Ele acrescentou que os policiais chegaram a ver um homem fugindo do carro, mas inicialmente pensaram que ele estava tentando escapar do fogo.
O sargento também indicou que o homem que saiu correndo poderia ser o mesmo encontrado morto perto do STF. “O veículo continha uma bomba improvisada, com explosivos fracionados e amarrados com tijolos ao redor, mas a ignição dos explosivos não foi totalmente realizada”, explicou. “Acreditamos que a pessoa tentou detonar a bomba, não conseguiu, e correu em direção ao STF. Parece ser a mesma pessoa que foi encontrada morta”, completou o sargento Santos.
Contudo, o carro possui placas de Santa Catarina e está registrado em nome de Francisco Wanderley Luiz.
Após as explosões, a Polícia Militar isolou a Praça dos Três Poderes, e a Polícia Federal acionou-se para auxiliar nas investigações. A equipe de segurança retirou os ministros do STF urgentemente da sede do tribunal.