USP envia relatório de sindicância contra professor acusado de assédio sexual para a Procuradoria-Geral da universidade

Diante das denúncias, a USP instaurou uma sindicância preliminar e afastou o professor temporariamente, por 60 dias.

Professor Alysson Mascaro é investigado em sindicância interna na USP após denúncias de assédio sexual; ele nega as acusações — Foto: Reprodução/Instagram
Professor Alysson Mascaro é investigado em sindicância interna na USP. Foto: Reprodução/Instagram

SÃO PAULO — A USP — Universidade de São Paulo enviou na última quinta-feira (9), um relatório de uma sindicância para a Procuradoria-Geral da USP, sobre a denúncia de assédio sexual contra o professor Alysson Mascaro.

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Alunos e ex-alunos denunciaram um professor entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano. Diante das denúncias, a USP instaurou uma sindicância preliminar e afastou o professor temporariamente, por 60 dias.

A USP afirmou que havia “fortes indícios de materialidade dos fatos”. Quatro ex-alunos do professor Alysson Mascaro, o acusam de assédio sexual e foram ouvidos pelo g1.

Agora, caberá  à Procuradoria-Geral da USP dar um parecer à diretoria da universidade sobre a abertura ou não de um Processo Administrativo Disciplinar, que poderá resultar até na exoneração do docente.

Mascaro nega as acusações. Segundo a advogada de defesa, Fabiana Marques, os relatos não têm nenhum indício de materialidade.

Em nota enviada em dezembro, a defesa afirmou também que “os supostos relatos (anônimos) contra o professor surgem em um contexto no qual diversos perfis fakes de Instagram são criados para propagar calúnias, inverdades e estimular intrigas” .

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o único boletim de ocorrência registrado na delegacia e que se refere ao caso foi feito pelo próprio professor por perseguição e difamação.

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