Narcotraficante peruano acusado pela morte de compatriota é alvo de operação em SP
A polícia descobriu que o criminoso morava em uma casa no Jardim Iguatemi, no extremo leste de São Paulo, mas deixou o local recente.
Reprodução/Brasil Urgente
COTIA – A Polícia Civil de Cotia, na Grande São Paulo, realizou uma operação nesta quinta-feira (30) para cumprir mandados de prisão e busca e apreensão contra uma quadrilha de peruanos, que são investigados por envolvimento no assassinato de um homem, ocorrido no dia 5 de dezembro de 2024.
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Entre os alvos da operação, está o narcotraficante peruano Jhan Pier Davalos, de 25 anos, apontado como assassino do compatriota Edson João Flores Ramires. Imagens mostram o momento em que um comparsa, sob a direção de um carro, atropela Edson.
Em seguida, Jhan executa a vítima a tiros.No início do ano, a facção sequestrou a esposa de Edson. A peruana, de 23 anos, foi jurada de morte depois da execução do marido e por pouco também não teve o mesmo destino. Ela foi encontrada em um cativeiro em Sapopemba, na zona leste de SP e foi resgatada pela polícia civil de Cotia.
Inicialmente, os policiais acreditavam que se tratava de um crime passional, já que a jovem é ex-namorada do narcotraficante Davalos. Ao longo da investigação, os agentes descobriram uma guerra de poder entre duas famílias de organizações criminosas diferentes, ambas responsáveis pelo tráfico de drogas.
Além da disputa pelo domínio do tráfico peruano, as mortes de Edson e da esposa teriam sido encomendadas como retaliação pelo assassinato recente da mãe de Davalos, no Peru. Segundo a polícia, Edson teria sido o mandante da morte da idosa.
A polícia descobriu que o criminoso morava em uma casa no Jardim Iguatemi, no extremo leste de São Paulo, mas deixou o local há cerca de 20 dias. Os agentes encontraram munições, armas e três maquininhas de cartão dentro da casa.
O dono da casa disse para os policiais que alugava kitnets, que ficam na parte de baixo da casa, para o traficante e sua família. O morador foi preso por posse ilegal de arma de fogo.
A investigação sabe que Davalos se escondeu no Brasil depois de ter a prisão decretada no Peru e entrar na lista vermelha da Interpol. Além dele, a polícia brasileira acredita que o chefe da facção, Moreno Hernandez, conhecido como “El Monstro”, também está no Brasil.
Por: Band
