Cassação de Bruna é suspensa em São Caetano do Sul

Bruna teria dito que a Câmara validava racismo e LGBTfobia, o que gerou revolta entre parlamentares da base aliada.

Foto: Reprodução

SÃO CAETANO DO SUL — Em sessão marcada por tumulto, protestos e quatro suspensões, o pedido de cassação do mandato da vereadora Bruna Biondi (PSOL) foi retirado da ordem do dia na Câmara de São Caetano nesta terça-feira (15).

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O autor do pedido, vereador César Oliva (PSD), alegou que reapresentará o processo com um dossiê mais robusto. A presidência de Carlos Humberto Seraphim (PL), no entanto, também foi questionada, e sua possível destituição será judicializada.

O clima tenso na Casa teve início com a denúncia contra Bruna, acusada por Oliva de quebra de decoro parlamentar ao criticar a concessão de título de cidadão a um ex-diretor escolar investigado por falas homofóbicas. Bruna teria dito que a Câmara validava racismo e LGBTfobia, o que gerou revolta entre parlamentares da base aliada.

Durante a sessão, o vereador Getúlio Júnior (União Brasil) apresentou pedido de destituição de Seraphim, apontando omissão e favorecimento à própria filha, que teria acesso privilegiado à estrutura do Legislativo sem ser servidora. A medida foi votada, mas rejeitada pela maioria. Diante disso, Júnior afirmou que recorrerá à Justiça.

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