Patrulha Maria da Penha completa 2 anos em Santo André
A Patrulha Maria da Penha completou dois anos na quinta-feira (6), em Santo André, sem registrar caso de feminicídio.
SANTO ANDRÉ – Assegurar os direitos das mulheres que sofreram ou sofrem algum tipo de violência doméstica. Esse é o objetivo da Patrulha Maria da Penha, que completou dois anos na quinta-feira (6), em Santo André, no Grande ABC.
A data marcou e reforçou a importância do serviço de proteção às vítimas, inclusive não houve registro de caso de feminicídio nesse período. O trabalho efetivo de fiscalização tem garantido a integridade física de mulheres que foram vítimas de violência, além disso, se criou uma rede de proteção e apoio.
Essas vítimas contam com acompanhamento integral desde o momento em que são inseridas no programa por meio de medidas protetivas. O prefeito Paulo Serra (PSDB) afirmou que o município se tornou referência na proteção e cuidado das mulheres.
“O trabalho realizado pela Patrulha Maria da Penha mostra que o cumprimento das leis e medidas protetivas com a nossa Guarda Civil Municipal têm resultados concretos, preserva vidas e pune os responsáveis pela agressões, inclusive com a prisão”, dises Serra.
A patrulha atende e monitora 586 mulheres com a atuação direta da Guarda Civil Municipal (GCM). O trabalho se dá com rondas e visitas periódicas no endereço destas mulheres, e obedece o ciclo de atuação da Lei Maria da Penha.
A Patrulha destacou que foram 2.031 medidas protetivas foram expedidas pelo Poder Judiciário, além da Patrulha Maria da Penha atender 384 casos de violência, averiguação e descumprimento das medidas protetivas. Foram registrados 58 flagrantes e colocou 17 agressores à disposição da Justiça.
A GCM é a utilização do aplicativo Ana, sistema quer foi desenvolvido por um Guarda Civil Municipal da cidade de Paulínia, no interior de São Paulo. Este app é disponibilizado exclusivamente para as mulheres que possuem medidas protetivas vigentes e que são atendidas pelo programa Patrulha Maria da Penha.
Nas situações de risco à integridade física destas mulheres, a vítima aciona um botão que aciona um alarme no COI (Centro de Operações Integradas) da Prefeitura e também na sede da GCM. Desde o lançamento deste aplicativo, no ano passado, 147 mulheres fizeram a instalação em seus telefones e 41 chamados foram realizados por meio desta plataforma.