Governo vai contratar 550 psicólogos e empresas de segurança privada para atuar nas escolas
As medidas fazem parte de um pacote de ações para ampliar a segurança da comunidade escolar em todo o estado. O investimento é de R$ 240 milhões.
SÃO PAULO – O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou nesta quinta-feira (13) a contratação de 550 psicólogos e de empresas de segurança privada para atuar nas escolas estaduais. Profissionais devem começar entre os meses de junho e julho.
Segundo o governador, os agentes vão trabalhar nas unidades desarmados. Também será criada uma linha direta entre as escolas e a Polícia Militar.
“A gente deve aumentar a ronda escolar, saindo de 200 profissionais para 800, aquela parceria da secretaria da educação e com a segurança pública, aquela gratificação para o militar que está de folga para aumentar a segurança escolar e, ao mesmo tempo, nós vamos reforçar a segurança escolar com o nosso efetivo. Então, a ronda escolar será reforçada, nós vamos ter mais patrulhamento, nós vamos ter outras unidades se engajando no patrulhamento escolar”, disse Tarcísio.
As medidas fazem parte de um pacote de ações para ampliar a segurança da comunidade escolar em todo o estado. O investimento é de R$ 240 milhões. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa na porta da Escola Estadual Thomazia Montoro.
Psicólogos e seguranças sem arma
De acordo com o secretário estadual da Educação, Renato Feder, a ideia é que todas as unidades tenham visitas semanais de psicólogos. “A gente acredita que se o psicólogo visitar a escola uma vez por semana, é um bom começo, se precisar mais, a gente aditiva, a gente acrescenta mais”, disse o secretário da Educação, Renato Feder.
Feder também comentou sobre a segurança desarmada dentro das escolas. “A gente tomou essa decisão escutando os professores e as professoras do estado de São Paulo. Nessa pesquisa, na semana passada, a gente teve mais 25 de mil respostas e os professores disseram nos comentários e nas opções que eles se sentirão mais seguros com o segurança dentro da escola e a decisão de desarmado é uma decisão na nossa cabeça muito clara, o segurança tem uma imposição forte e não precisa da arma.”