Detran autua sete pessoas em blitz da Direção Segura Integrada em Mauá

A ação tem o objetivo de reduzir e prevenir os acidentes causados pelo consumo de bebida alcoólica.

Durante as operações, 218 motoristas se recusaram a fazer o teste do etilômetro. (Foto | Reprodução)

MAUÁ – Uma blitz da Operação Direção Segura Integrada (ODSI) registrou cinco recusas ao teste do bafômetro e dois casos de direção sob influência de álcool, nesta sexta-feira (16), em Mauá. A ação do Detran-SP, que tem objetivo de reduzir e prevenir os acidentes causados pelo consumo de bebida alcoólica combinado com direção, abordou 397 motoristas na avenida João Ramalho, com apoio de equipes das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica.

Vale lembrar que tanto dirigir sob efeito de álcool – quando o teste do etilômetro aponta o índice de até 0,34 mg de álcool por litro de ar expelido – quanto recusar-se a soprar o bafômetro são consideradas infrações gravíssimas, segundo os artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Em ambos os casos, o valor da multa é de R$ 2.934,70 e o condutor responde a processo de suspensão da carteira de habilitação. Se houver reincidência no período de 12 meses, a pena é aplicada em dobro, ou seja, R$ 5.869,40, além da cassação da CNH.

Nos casos de embriaguez ao volante, que ocorrem quando o motorista apresenta índice acima de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido no teste do etilômetro, há configuração de crime de trânsito: quando condenado, o motorista, além das multas e suspensão da CNH, cumpre de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”.

Blitze no estado

No último final de semana, 12 blitze da Operação Direção Segura Integrada foram realizadas no estado, com ações também nos municípios de Jales, Penápolis, Cubatão, Indaiatuba, Franca, Ribeirão Preto, Votorantim, Botucatu, Pindamonhangaba, Bauru e na capital.

No total, 8.617 veículos foram abordados, dos quais 34 foram autuados por direção sob influência de álcool. Durante as operações, 218 motoristas se recusaram a fazer o teste do etilômetro. Em Jales, um dos casos gerou autuação por recusa com crime de trânsito, que ocorre quando o condutor se nega a fazer o teste, mas apresenta sinais evidentes de embriaguez, conforme avaliação dos agentes responsáveis pela fiscalização.

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