Santo André faz levantamento do número de capivaras

Esta semana teve o início do levantamento populacional dos grupos de capivaras, bem como pesquisa acarológica de identificação.

Foto: Eduardo Merlino/PSA
Foto: Eduardo Merlino/PSA

SANTO ANDRÉ — Um recenseamento de capivaras está em andamento na cidade de Santo André, no Grande ABC. Os animais são vistos com muita frequência na Avenida dos Estados, no bairro Santa Teresinha.

Esta semana teve o início do levantamento populacional dos grupos de capivaras, além de uma pesquisa acarológica de identificação dos carrapatos, para posterior classificação caso se verifique a presença da febre maculosa.

O estudo será realizado por equipe especializada, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e a Secretaria de Saúde. As famílias de capivaras estão ao longo do Rio Tamanduateí e de seus afluentes, que estão adaptadas neste ambiente.

O resgate destes animais silvestres é realizado apenas quando eles estão fora de seu habitat natural, machucados ou com risco de morte. O órgão municipal informa haver sempre o cuidado de realizar o manejo de capivaras apenas em situações extremas, já que o animal pode ser transmissor de febre maculosa, sendo altamente letal ao ser humano.

“Sempre recebemos demandas de pessoas que moram nesta região, preocupadas com as capivaras e também com a possibilidade de acidentes na avenida. Contratamos esta equipe que vai avaliar a melhor forma de lidar e cuidar destes animais”, afirma o prefeito Paulo Serra.

Outra preocupação é evitar acidentes na Avenida dos Estados, já que os animais transitam pela região. Em uma primeira ação, alguns espaços ao longo do rio foram fechados, na tentativa de inibir a movimentação das capivaras. A ação, no entanto, não foi suficiente, e neste estudo serão apresentadas alternativas para a conter os bichos para que vivam em seu habitat, sem o risco de ir para as vias.

“Temos uma nova situação na cidade, que é a questão das capivaras. Esses animais encontram condições adequadas para viver e procriar, o que de certa forma é positivo porque é o habitat deles. Por outro lado, temos que nos preocupar com a saúde das pessoas e a proteção dos bichos, que correm o risco de serem atropelados. O estudo vai possibilitar melhores ações para lidar com as capivaras”, afirma o secretário de Meio Ambiente, Fabio Picarelli.

Nos casos em que seja necessário realizar resgate, o munícipe pode entrar em contato com o Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal pelo telefone 4433-1958, que funciona de segunda a sexta, das 8h às 17h.

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