ABC registra aumento de vendas de imóveis

Para isso, as imobiliárias localizadas em Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Santo André, São Bernardo e São Caetano consultaram 40 imobiliárias.

COLUNA – O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Crecisp) divulgou um estudo referente a maio de 2024, comparando os dados dos mercados de venda e locação de casas e apartamentos na região do ABC com os de abril de 2024.

No que diz respeito às vendas, houve um aumento significativo de 165%, enquanto o volume de novos contratos de locação assinados apresentou um crescimento de 98,1%.

Em termos de segmentação, 35% das transações foram de casas e 65% de apartamentos no mercado de vendas. Já no mercado de locação, 39% dos contratos foram de casas e 61% de apartamentos.

Os principais dados levantados pelo Crecisp em relação às vendas em maio incluem:

A faixa média de preço dos imóveis vendidos foi entre R$ 400 mil e R$ 500 mil.

A maioria das casas vendidas tinha 2 dormitórios e área útil de 50 a 100 m².

Os apartamentos vendidos também eram predominantemente de 2 dormitórios, com área útil na mesma faixa de 50 a 100 m².

Cerca de 56% das propriedades vendidas estavam localizadas na periferia, 17,9% nas regiões centrais e 26,2% em áreas nobres.

Entretanto, quanto às modalidades de venda, 25,7% foram financiadas pela CAIXA, 8,6% por outros bancos, 37,1% vendidas diretamente pelos proprietários, 22,9% foram negócios à vista ou por consórcios, e 5,7% das vendas foram realizadas por outras formas.

Em relação às locações, os principais pontos analisados foram:

A faixa de preço preferida pelos inquilinos para aluguel de casas e apartamentos foi entre R$ 1.000 e R$ 1.500.

A maioria das casas disponíveis para locação era de até 1 dormitório e com área útil de até 50 m².

A maioria dos apartamentos para locação era de 2 dormitórios, com área útil entre 50 e 100 m².

A modalidade de garantia locatícia mais escolhida foi o depósito caução:

Conforme à localização dos imóveis alugados, 45% estavam na periferia, 25% na região central e 30% nos bairros mais nobres das cidades pesquisadas.

Sendo assim, entre os inquilinos que encerraram contratos de locação, 41,5% não informaram a razão da mudança, 39,6% buscaram aluguéis mais baratos e 18,9% procuraram aluguéis mais caros.

Por fim, esses dados fornecem um panorama detalhado sobre o mercado imobiliário no ABC durante o período analisado pelo Crecisp.

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