Assessor do presidente Lula processa Taka por associá-lo ao PCC

A defesa do chefe de gabinete ressalta que a 329ª Zona Eleitoral de Diadema emitiu uma decisão liminar para apreender esses materiais.

DIADEMA – O chefe do Gabinete Pessoal do presidente da República, Marco Aurélio Santana Ribeiro. Iniciou um processo contra o candidato a prefeito de Diadema, Taka Yamauchi (MDB), por ofensa grave.

Ademais, a ação, protocolada na última segunda-feira (16/09), surgiu a partir de uma declaração de Yamauchi. Que fez uma associação entre o apelido de Marco, “Marcola”, e o líder da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Marcos Willians Herbas Camacho, que também é conhecido por esse apelido.

Ribeiro destaca que alguém fez a associação pela primeira vez durante o debate promovido pelo site G1, em 23 de agosto. “O Brasil tem enfrentado problemas com o crime organizado há bastante tempo, e esse tal de Marcola, em Brasília, enviou dinheiro de forma irregular para Diadema, conforme denunciado pela mídia. O pior é que esse dinheiro não chegou à população. A pergunta é simples, candidato: onde está o dinheiro? Está vindo de táxi?”, indagou Taka a Filippi durante o encontro eleitoral.

Porém, a defesa de Ribeiro destaca que a expressão “crime organizado” associada a “Marcola” instantaneamente remete ao famoso líder de uma das maiores facções criminosas do Brasil. Conhecido como Marcos Willians Herbas Camacho, e observa que essa mesma associação foi feita em outro momento do debate.

Contudo, o processo ainda aponta uma nova vinculação em 27 de agosto, dia em que distribuíram panfletos anônimos com as frases ‘farra com dinheiro público’, ‘Filippi envolvido’ e ‘no maior escândalo de irregularidades de repasses de recursos federais através do Marcola’, destacando o apelido em letras amarelas com fundo vermelho.

A defesa do chefe de gabinete ressalta que a 329ª Zona Eleitoral de Diadema emitiu uma decisão liminar para apreender esses materiais considerados apócrifos.

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