Atila Jacomussi tem contas negadas pela quarta vez
A quarta vez que Atila Jacomussi teve suas contas rejeitadas pela Câmara. A decisão obteve 13 votos a favor da reprovação e 10 contrários.
MAUÁ – Nesta terça-feira (18), a Câmara de Mauá aprovou a rejeição das contas da Prefeitura de Mauá relativas ao ano de 2020, conforme o parecer do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP). Assim, o Legislativo declarou irregulares todas as contas do Poder Executivo durante a gestão de Atila Jacomussi (União Brasil).
Retomaram a votação nesta terça-feira após adiá-la por três sessões. Durante a sessão, Admir Jacomussi (PRD) defendeu Atila. Destacando que o último ano de mandato do atual deputado estadual ocorreu em meio à pandemia de Covid-19. Ele argumentou que essa situação causou um processo administrativo diferente, e na sua opinião, os colegas deveriam considerar isso.
A vereadora Cida Maia (PT) destacou que a Corte de Contas apontou diversas irregularidades, como um déficit superior a R$ 15 milhões. O não pagamento de restos a pagar à empresa Lara. Responsável pela coleta de resíduos sólidos na cidade, a insuficiência nos pagamentos de precatórios, e repasses considerados excessivos para o Legislativo.
Os vereadores que votaram pela rejeição das contas foram: Sargento Simões (PL), Eugênio Rufino e Vaguinho do Zaíra (ambos do PV), Junior Getúlio e Cida Maia (ambos do PT), Jotão e Madeira (ambos do PDT). Além de Wellington da Saúde, Samuel Enfermeiro e Ricardinho da Enfermagem (todos do PSB), Leonardo Alves (PSDB), Márcio Araújo (PSD), e Irmão Ozelito (Podemos).
Os vereadores que votaram contra a rejeição das contas foram: Admir Jacomussi (PRD), Alessandro Martins e Jairo Michelângelo (ambos do União Brasil), Mazinho e Zé Carlos Nova Era (ambos do PL), Chiquinho do Zaíra e Renan Pessoa (ambos do MDB), Pastor Valdeci Santos (Republicanos), Neycar (Solidariedade), e Wiverson Santana (Podemos).