Boulos diz que fala de Tarcísio é ‘mentirosa’ e ‘crime eleitoral’ após dizer sem apresentar provas que a polícia interceptou mensagem de facção orientando voto em Boulos

O candidato completou que aconteceu algo extremamente grave, com uma declaração irresponsável e mentirosa do governador Tarcísio de Freitas.

Guilherme Boulos (PSOL). Foto: Reprodução/TV Globo
Guilherme Boulos (PSOL). Foto: Reprodução/TV Globo

SÃO PAULO — O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, concedeu coletiva de imprensa na tarde deste domingo (27) para criticar a fala do governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sobre conversas de integrantes de facção criminosa que teriam sido interceptadas pelo serviço de inteligência e que supostamente mostravam orientações para votarem em Boulos.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) disse em resposta que não chegou nenhum relatório de inteligência nem nenhuma informação oficial sobre esse caso específico. Para Boulos, a “declaração é irresponsável e mentirosa” e “crime eleitoral”. E a qualificou de “laudo falso do segundo turno”, em referência ao documento falso que o terceiro colocado Pablo Marçal (PRTB) divulgou na véspera do primeiro turno.

 Boulos afirmou que a campanha entrou com ação de investigação eleitoral por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação social contra Tarcísio e Ricardo Nunes (MDB), seu adversário.

O candidato completou que aconteceu algo extremamente grave, com uma declaração irresponsável e mentirosa do governador Tarcísio de Freitas, ao lado do meu adversário, querendo atribuir que o crime organizado, PCC, teria orientado o voto para ele, sem apresentar nenhum tipo de prova.

“ Esse é o laudo falso do segundo turno. Eu tive, às vésperas do primeiro turno, um laudo falso tentando me atribuir o uso de drogas, foi desmascarado pela Polícia Civil, pela Polícia Federal, pela imprensa”, diz.

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