Júri de suspeitos de assassinar família em Santo André é adiado pela quarta vez

O julgamento deles deveria ter começado às 10h no Fórum de Santo André,  mas como faltaram testemunhas importantes da acusação e da defesa.

Romuyuki, Flaviana e Juan foram encontrados carbonizados em São Bernardo. Foto: reprodução TV Globo
Romuyuki, Flaviana e Juan foram encontrados carbonizados em São Bernardo. Foto: reprodução TV Globo

SANTO ANDRÉ – O  julgamento dos cinco acusados de roubar, matar e queimar uma família em 27 de janeiro de 2020, em Santo André, no Grande ABC, foi adiado nesta segunda-feira (21). O julgamento deles deveria ter começado às 10h no Fórum de Santo André,  mas como faltaram testemunhas importantes da acusação e da defesa.

Além de testemunha e defesa, o advogado de uma das rés faltou por motivo de saúde, e o exame médico de uma delas não ficou pronto, a Justiça decidiu adiar o júri e marcar uma nova data a pedido do Ministério Público (MP) e dos advogados dos acusados.

Os empresários Romuyuki Veras Gonçalves, de 43 anos, e Flaviana de Meneses Gonçalves, de 40, e o estudanteJuan Victor Gonçalves, de 15, acabaram assassinados com golpes na cabeça durante um assalto na casa deles, em um condomínio fechado em Santo André.

Os acusados do crime são a filha do casal e irmã do adolescente, Anaflávia Martins Gonçalves, e a então namorada dela, Carina Ramos de Abreu, além dos irmãos Juliano Oliveira Ramos Júnior e Jonathan Fagundes Ramos, que são primos de Carina. O quinto preso é Guilherme Ramos da Silva, vizinho dos irmãos Ramos.

O  júri popular foi remarcado agora para de de março de 2023,às 10h. Mesmo com a decisão de hoje,  todos os réus continuarão respondendo presos aos crimes.

Os corpos só foram encontrados no dia seguinte. Estavam carbonizados, dentro do carro família, numa área de mata em São Bernardo do Campo, município vizinho a Santo André.

Todos os acusados respondem presos por roubo, homicídio doloso qualificado (por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou as defesas das vítimas), ocultação de cadáver e associação criminosa. Eles estão detidos preventivamente em penitenciárias de Tremembé, interior paulista.

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