Mãe protesta contra professor da ETEC Lauro Gomes em São Bernardo que estaria assediando alunas
Alunas afirmam que a ETEC questiona a indumentária das vítimas, mas um professor estaria colocando sua genitália para fora.
SÃO BERNARDO — Na manhã desta quarta-feira (20), uma mãe de uma aluna da ETEC Lauro Gomes, em São Bernardo do Campo, no Grande ABC, realizou um ato contra um professor que estaria assediando alunas.
O ato ocorreu em frente a instituição de ensino. Na foto enviada ao ABC em Foco no início da manhã, aparece duas pessoas segurando uma faixa. A mulher que aparece na foto segurando uma faixa se identificou como Elisete, mãe de uma aluna do 1º ano do ensino médio, do curso Técnico de Química.
No ato, a mãe usou uma faixa com a frase “Denuncie na direção da escola o professor assediado da ‘ETEC’ ajude as vítimas”. Outro ato ocorreu meses atrás, mas segundo os alunos, a direção não se manifestou.
De acordo com informação de alunos, há mais caso dentro da instituição de ensino envolvendo o mesmo professor, mas a ETEC se faz de omissa as denúncias. Alguns alunos afirmam que a ETEC questiona a indumentária das vítimas durante os atos que o professor coloca sua genitália para fora.
Ainda de acordo com os alunos, o professor tenta de qualquer forma abusar de suas alunas. “A roupa não tem nada a ver com esse comportamento, a escola não pode ser omissa!”, comenta.
Em resposta ao questionamento do ABC em Foco, a direção respondeu que esse assunto teria que ser tratado pelo Centro Paula Souza (CPS).
Segue nota:
O Centro Paula Souza (CPS) informa que a direção da Etec Lauro Gomes, de São Bernardo do Campo, ao tomar conhecimento da acusação, acolheu a jovem e orientou a família a registrar um boletim de ocorrência. Em seguida, iniciou uma apuração para averiguar os fatos, que pode resultar em penalidade. O professor foi afastado das aulas da turma.
O Centro Paula Souza ressalta que repudia toda e qualquer forma de assédio e informa que possui uma Comissão Permanente de Orientação e Prevenção contra o Assédio Moral e Sexual para capacitação de profissionais, visando conscientizar a comunidade acadêmica e seus funcionários sobre respeito irrestrito aos direitos civis. Todas as denúncias devem ser feitas pelos e-mails copams@cps.sp.gov.br e ouvidoria@cps.sp.gov.br.
