Nova multa da Procon-SP para a ENEL por má serviços
A empresa além de multa aplicada, já havia notificado outras três vezes a ENEL, por má prestação de serviço.
SÃO PAULO – A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado de São Paulo (Procon-SP) multou a Enel em R$ 13,3 milhões, na segunda-feira, 4, devido à “má prestação de serviços” durante os apagões ocorridos em 11 de outubro. Quando afetaram mais de 3,1 milhões de consumidores na região metropolitana de São Paulo, o problema persistiu por vários dias para alguns clientes.
Em nota, a Enel não informou se irá pagar a multa, mas reiterou seu compromisso com os clientes e destacou que continuará investindo. Para “minimizar os impactos nos serviços diante do aumento dos eventos climáticos”.
Em relação às chuvas de outubro, que originaram a penalização, a empresa afirmou que o vendaval do dia 11 foi o mais intenso registrado na região metropolitana nos últimos 30 anos.
De acordo com a Enel, dos mais de 3 milhões de consumidores afetados, 1 milhão teve a energia restabelecida ainda na mesma noite. “A companhia teve que reconstruir trechos inteiros da rede elétrica e conseguiu restabelecer o fornecimento de energia de forma gradua. Isso, para todos os clientes afetados em menos de 6 dias”, completou o comunicado da empresa.
PROCON PENALIZOU TRÊS VEZES A ENEL
Segundo o Procon-SP, a Enel já recebeu a terceira penalização dentro de um ano, todas por falhas na prestação de serviços durante episódios de apagões.
A primeira multa, de R$ 12,7 milhões, foi aplicada em razão do apagão ocorrido em novembro do ano passado, que afetou mais de 2,1 milhões de pessoas. Muitos consumidores ficaram sem energia elétrica por vários dias.
A segunda autuação, também no valor de R$ 12,7 milhões, refere-se ao apagão de março deste ano, ocorrido na capital paulista. O incidente interrompeu o fornecimento de energia para comerciantes e moradores da região central. Porém, A companhia levou dias para restabelecer o serviço para todos os afetados.
Ademais, a Procon-SP também informou, em nota, que os prazos para recurso da segunda autuação (relacionada ao apagão de março), no valor de R$ 12,7 milhões, ainda estão em vigor.
