Novo comandante da PM do Grande ABC fala em segurança compartilhada
O coronel acredita que a segurança compartilhada entre as forças de segurança, as prefeituras e a sociedade civil, é o caminho para aumentar a segurança pública na região.
GRANDE ABC – O comando da PM (Polícia Militar) do Grande ABC conta com um novo dirigente. Trata-se do coronel Luiz Fernando Alves, 50 anos, que entra no lugar do coronel Marcelo Gonçalves Gaspar, 53, que permaneceu por cerca de um ano no cargo.
Coronel Alves assumiu o CPA-M6 (Comando de Policiamento de Área – Metropolitana 6) no fim do mês passado, porém, a cerimônia oficial de posse do novo chefe da PM deve ocorrer somente em agosto.
Antes de chegar à região e ser promovido a coronel, o novo comandante atuou por mais de um ano na Casa Militar do Estado como diretor de segurança institucional e como chefe de gabinete. Nas funções, era responsável pela segurança do ex-governador Rodrigo Garcia (PSDB), e do atual Chefe de Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Natural de Lorena, o coronel Alves conhece bem os municípios do Grande ABC, devido a sua experiência como comandante de pelotão do 1° BPRV (Comando de Policiamento Rodoviário), de São Bernardo. No destacamento, implementou o pelotão de motos para realizar o policiamento nas rodovias do SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes).
Sobre a promoção ao comando do CPA-M6, Alves destaca sua experiência de mais de 27 anos na carreira militar e se diz otimista para a nova gestão. “A busca é mitigar o crime, prender o criminoso e levar sensação de segurança à população”, observa.
O coronel acredita que a segurança compartilhada entre as forças de segurança, as prefeituras e a sociedade civil, é o caminho para aumentar a segurança pública na região.
“O Grande ABC é uma região importante para o Estado, com extensa frota de veículos, indústrias e pelas 2,8 milhões de pessoas que vivem aqui, segundo última estimativa do Censo. A região também é extremamente politizada, com marcantes personalidades na área política. Isso nos favorece e fortalece, porque a proximidade do poder público municipal com a sociedade é um campo propício para nós, para a realização de grandes ações e operações policiais que terão impacto na vida das pessoas”, diz.