Paulinho da Força toma posse após cassação de Marcelo Lima por infidelidade partidária

O ex-vice-prefeito de São Bernardo, Marcelo Lima, foi cassado por 5 a 2 votos. Paulinho da Força assumiu a vaga deixada por ele.

Paulinho da Força faz juramento em Plenária Paulinho da Força. Fonte: Agência Câmara de Notícias
Paulinho da Força faz juramento em Plenária
Paulinho da Força. Fonte: Agência Câmara de Notícias

BRASÍLIA — paulo Pereira da Silva, conhecido como Paulinho da Força (Solidariedade), tomou posse no Plenário da Câmara dos Deputados na última quinta-feira (30). Eleito primeiro suplente do seu partido, ele assumiu a vaga de Marcelo Lima (SP), que foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por ter se desfiliado do Solidariedade sem justa causa.

O ex-vice-prefeito de São Bernardo do Campo, no Grande ABC, foi cassado por 5 a 2 votos. Marcelo foi julgado pela Corte Eleitoral por conta da sua desfiliação do partido Solidariedade. O então congressista não apresentou justa causa para sua saída.

No vídeo compartilhado nas redes sociais, Lima afirma que pagou um “preço alto” por “fazer diferença na política e “enfrentar o sistema no Congresso Nacional”. “O PT, do (Ministro do Trabalho) Luiz Marinho, aqui em São Bernardo do Campo, e o Paulinho da Força se uniram e usaram de um jogo sórdido de influência e pressão para me derrubar.

” Inventaram uma bobagem, em minha saída do Solidariedade, só para transformar uma simples desfiliação, com previsão legal, em uma cassação de um mandato parlamentar”, disse o agora ex-deputado.

Em resposta ao ex-vice-prefeito, Cleiton Coutinho, presidente do PT em São Bernardo, respondeu que foi pego de surpresa pela fala de Marcelo Lima. O petista disse que perdeu a cadeira por infidelidade partidária e que o responsável pela cassação foi o TSE, após análise de um pedido feito pelo Solidariedade, partido liderado por Paulinho.

O Solidariedade diz que Lima saiu do partido sem apresentar justificativa, mesmo tendo disputado as eleições enquanto usava da estrutura financeira e política da sigla. Por esse motivo, o partido alegou “infidelidade partidária”. O partido ainda afirma que, embora o deputado não tenha atingido a cláusula de desempenho nas eleições, passou a preencher os requisitos com a incorporação do Pros (Partido Republicano da Ordem Social) ao Solidariedade, em fevereiro de 2023. Marcelo Lima afirma ter formalizado a sua desfiliação horas antes da sessão na qual o TSE concordou com a incorporação.

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