PM acusado de matar artista em São Paulo é condenado a 15 anos de prisão

O PM foi julgado e condenado a 15 anos de prisão em regime fechado, mas poderá recorrer da decisão em liberdade.

Vítima e autor do crime. Foto: G1/Reprodução/Arquivo pessoal/Redes sociais
Vítima e autor do crime. Foto: G1/Reprodução/Arquivo pessoal/Redes sociais

SÃO PAULO – O Tribunal do Júri condenou o sargento da Polícia Militar na segunda-feira (10),  Ernest Decco Granaro, de 36 anos, acusado de assassinar o artista plástico Wellington Copido Benfati, o Nego Vila, durante uma discursão e briga na Vila Madalena, na Zona Oeste da capital, foi julgado e condenado a 15 anos de prisão em regime fechado.

 Como ele já respondia ao processo em liberdade, poderá recorrer solto da sentença. Cabe recurso à defesa contra a decisão da Justiça. Em novembro de 2020, o agente estava de folga e sem uniforme quando cometeu o crime. 

 A vítima tinha 40 anos quando morreu baleada com um tiro naquela madrugada.O júri popular ocorreu no Fórum Criminal da Barra Funda, Zona Oeste.

Segundo o Tribunal de Justiça (TJ) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, ao todo oito testemunhas foram ouvidas: cinco de acusação e três da defesa. Depois, o réu foi interrogado.

Segundo o g1, a maioria dos sete jurados (cinco mulheres e dois homens) decidiu condenar o policial pelo crime de homicídio doloso (aquele no qual há a intenção de matar). Ernest negou ter atirado para matar. Inicialmente ele alegou na delegacia que disparou para se defender. Depois durante o processo na Justiça, disse que o tiro foi dado acidentalmente.

O PM chegou a ser preso em flagrante por outros policiais logo após o crime, mas foi solto por decisão da Justiça em março de 2022.

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