Prefeita de Rio Grande da Serra sofre ataque pessoal em vídeo vazado
Procurada, a prefeita, por meio de sua assessoria, informou que não se pronunciaria fora dos atos conjugais.
RIO GRANDE DA SERRA – A prefeita de Rio Grande da Serra, Penha Fumagalli (PSD), registrou um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil. Após injúria contra um oponente político.
Um dia antes do início oficial da campanha eleitoral, que começa nesta sexta-feira, um vídeo contendo um áudio ofensivo à prefeita. Referindo-se a ela como “aquela vaca”, começou a circular.
O ex-vereador Akira Auriani (PSB) fez a fala segundo informações. Em resposta, Auriani nega a acusação. Afirmando ser vítima de calúnia e pretende buscar a Justiça para reparar os danos e remover o conteúdo “falso” da internet.
No suposto vídeo, Auriani aparece inicialmente de costas, coberto com uma bandeira de Rio Grande da Serra manchada de sangue. Em seguida, uma foto destacada é exibida e um diálogo de poucos segundos com uma pessoa não identificada começa: “Você quer me f****? Eu praticamente rifei todas as secretarias. A do Maciel, por exemplo, nem vai ser dele. Não posso perder para a vaca da Penha”.
O nome mencionado é Maciel da Padaria (PSB), ex-vereador e ex-secretário de Esportes na administração de Gabriel Maranhão. Conforme fontes próximas a Auriani, ele assumiria a secretaria de Governo se o candidato do PSB fosse eleito.
Entretanto, segundo a própria Penha Fumagalli, ela procurou a delegacia de Rio Grande da Serra. O B.O., registrado às 12h51 desta quinta-feira, trata do crime de injúria. No depoimento, a prefeita afirmou ter recebido o conteúdo “de várias pessoas” via WhatsApp e alegou que o diálogo teria “vazado do candidato a prefeito Akira Auriani”. Porém, ela não se pronunciou fora dos autos.
No entanto, Akira Auriani também se manifestou, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmando que o áudio que está circulando nas redes sociais é um ataque à sua campanha e ao trabalho realizado, caracterizando mais um episódio lamentável de disseminação de conteúdo falso e ataque à democracia.
Auriani revelou ainda que registrou um boletim de ocorrência eletrônico às 18h20 desta quinta-feira para apurar o crime de calúnia – imputar falsamente a alguém um fato definido como crime – e que buscará na Justiça reparações e a remoção do conteúdo do ar. No processo, ele inclui a Meta, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp.