Prefeitura de Mauá encerra sindicância aberta para investigar furto de 250 munições na sede GCM
O resultado da sindicância que durou um ano e meio foi publicado no dia 20 de novembro, mas não apontou o autor do furto.
MAUÁ – O furto de munições na sede da Guarda Civil Municipal (GCM) de Mauá, no Grande ABC, aconteceu em 12 de abril de 2021, mas a prefeitura só tornou publico depois de 1 ano e 7 meses.
O furto de 250 munições se tornou público após o município publicar no Diário Oficial do Município (DOM), o encerramento dos trabalhos de uma Comissão Especial Processante. Na primeiro ocorrência de número 68/2021, constava que houve o furto de 100 munições de calibre .380, além de mais 100 de calibre 38.
Na segunda ocorrência, registrada um dia depois, informa o sumiço de mais 50 munições intactas de calibre .380. Nm. O crime ocorreu na antiga sede da Corporação, na Avenida Benvenuto Bagnara, no Jardim Zaíra.
O resultado da sindicância que durou um ano e meio foi publicado no dia 20 de novembro, mas não apontou o autor do furto. A Comissão Processante Especial não apontou quem furtou, porém resolveu punir nove guardas municipais, entre eles a agente que descobriu o furto e foi até a Delegacia registrar as ocorrências.
Segundo o site Abcd do Jornal, a comissão entendeu que há provas suficientes de que houve o descumprimento do dever funcional e o cometimento da infração disciplinar pelos guardas. Nesse sentido, a Comissão Processante solicitou a suspensão por três dias de três GCMs, repreensão de outro agente, além de quatro advertências por escrito e uma verbal.
As punições têm gerado insatisfação na categoria, já que muitos guardas alegam que em vez de a Comissão investigar e responsabilizar somente quem furtou, está punindo vários agentes que prestam serviço à Corporação há muitos anos e nunca se envolveram em problemas disciplinares.
A Delegacia também instaurou inquérito e aguarda o fim da das apurações administrativas na Prefeitura para concluir o trabalho policial.