Prefeitura é criticada por espaço insalubre para atender pacientes em São Bernardo
O espaço é cedido por uma das primeiras moradoras da comunidade para que em torno de 3 mil pessoas sejam atendidas.
SÃO BERNARDO – Cães circulam livremente entre moradores, o piso é de terra batida, mau cheiro de córrego com esgoto que corre nas proximidades, falta área para usar como abrigo do sol e da chuva, dentre outros denúncias foram feitas por moradores da comunidade Mil e Hum, no Jardim Laura, bairro da extrema periferia de São Bernardo.
Além disso, os pacientes aguardavam por consulta em consultório improvisado, usado como garagem, construídas de madeira e cobertas com telhas de amianto.
O espaço é cedido por uma das primeiras moradoras da comunidade para que em torno de 3.000 pessoas daquela região possam ter acesso ao básico do serviço municipal de saúde, mesmo que uma vez por semana e em condições impróprias, passou a ter procura maior a partir da interdição parcial da UBS Vila União, em 31 de março, por risco de desabamento.
Antes, entre 15 e 20 pessoas buscavam o atendimento dos profissionais da Equipe de Saúde da Família ( ESF) nos dias em que atuam no posto avançado da unidade. Esse número, agora, bate na casa dos 40 a cada segunda-feira, mas chegou a 70 recentemente.
A Prefeitura foi questionada outras vez com relação aos problemas na área da saúde e também se tem conhecimento do atendimento improvisado. No entanto, nunca se pronunciou. Vale lembra que o município de São Bernardo reservou à saúde cerca de R$ 1,3 bilhão do orçamento previsto para este ano, de R$ 5,9 bilhões.