Promessas com promessas e mais promessas
E agora os petistas estão fazendo xixi nas calças. Sim, a esquerda hoje tem todos os vícios de uma aristocracia burra.
O que podemos aprender passado o primeiro turno das eleições? Há muito a esquerda perdeu a noção da realidade, tornando-se uma igreja dos belos e dos bons. Quando uma ideologia fala abertamente que os “homens brancos não prestam” e que o Brasil estaria melhor se fosse só feito de negros e mulheres, ela está indo para guerra fingindo-se de Santa.
E agora os petistas estão fazendo xixi nas calças. Sim, a esquerda hoje tem todos os vícios de uma aristocracia burra. Ocupa praticamente todos os espaços da inteligência pública e não consegue ter um milímetro de inteligência para entender como grande parte da população se sente diante da desconstrução moral contemporânea.
A histeria ao redor dessas eleições como um plebiscito a favor ou contra a democracia é uma prova cabal da inapetência da aristocracia intelectual pública. A apreensão popular da democracia é sua natureza procedimental: ganha quem levar a competição por votos – as eleições – e, nesse sentido, vale tudo para vencê-la.
O PT nunca foi um partido democrático. Sua violência é implícita. Coloniza instituições da República, persegue seus desafetos no espaço público, cala a oposição com elegância, tudo isso sob as palmas da inteligência pública enviesada. A estridência ideológica da esquerda pode custar caro para ela diante do espírito disciplinado do protestantismo popular nacional. A elite é sempre cega, porque não suporta o cheiro de ônibus e trem.
O maior problema de Lula não é ter sido condenado a prisão por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro sob verdadeira montanha de provas. Nem suas ameaças sobre a economia nacional. Longe disso. O problema de Lula reside no que ele e seu partido representam e fazem contra todos os bens não materiais da sociedade brasileira, nossos valores, nossos princípios, nossos apreços, nossa fé, nossas reverências, referências e nosso amor à Pátria comum.
Esse trabalho, voltado contra os fundamentos da nossa cultura, que está em curso no mundo, aqui é desempenhado pelos partidos de esquerda e, em sua maior proporção, pelo PT. Muito mais grave e nocivo do que aceitar suborno e esconder dinheiro mal havido é corromper a inocência infantil, é destruir sutilmente a religiosidade e a fé das pessoas, vilipendiar objetos de devoção, atacar a instituição familiar e o casamento, levar ideologia de gênero às crianças, difundir a maliciosa teoria de que nos seres humanos “gênero” é uma construção social.
Muito mais grave e nocivo é, também, combater o direito de propriedade, o direito de ir e vir, a liberdade de opinião e expressão mediante “regulação da mídia”, o livre mercado e a liberdade de empreender, pregar o desencarceramento, a impunidade, apregoar a tese de que o criminoso é vítima da sociedade e os membros desta são os verdadeiros réus.
Muito mais grave e nocivo é atiçar e fragmentar a sociedade para dominá-la mediante pautas identitárias, desarmar os cidadãos de bem e encher os tribunais de companheiros para transformá-los em parceiros de tais causas. Se a nação fechar os olhos para o próprio futuro, para o futuro de nossos filhos e netos, se não acordar para isso agora, quando o fizer será tarde demais.
Terá feito a escolha pelo precipício ao qual tantas nações já se deixaram levar. Minha consciência estará tranquila. Não terei feito uma opção pelo fracasso, nem autenticado uma opção pela vilania e pela desumanização da humanidade.
Vale lembrar, não foi o presidente da República quem decidiu resgatar nossa gente da sanha dos vermelhos. Foi o povo brasileiro, exausto de tanta destruição e de tanto atraso, que escolheu aquele líder como a ponta da lança de sua cruzada, rumo ao lugar de destaque que bem merece neste mundo a um passo de ser dominado pelo mal universal do comunismo escravagista, ateu e assassino, que acabou por se travestir de algo surreal denominado de “globalismo” ou de outros “ismos” igualmente degradantes.
Não vou cair na armadilha de discutir as teorias que sustentam as excelências e a inevitabilidade daqueles vieses de dominação, a uma porque elas não conseguem explicar como vão substituir a inclinação natural para felicidade do homem sobre a terra e, a duas, porque o poder que hoje detêm morrerá com os próprios poderosos ou pouco depois do seu passamento, simplesmente porque é o bem e não o mal que perdura para eternidade.
Não tenho a menor dúvida de que, se porventura ousarem proclamar a vitória roubada do “Ogro Descondenado”, diferentemente do que se deu nos últimos 35 anos, agora ocorrerá a maior revolta popular que este País já viu. Que Deus nos poupe deste destino, porém registre-se que, pela honra e por sua liberdade, outras Nações lutaram muito também.
E nem me venham com essa de transigir, de capitular quando a liberdade da Nação está em xeque e vem de ser ameaçada. A cronologia das civilizações encontra-se repleta de exemplos que comprovam que não pode se evitar a guerra desonrando e escravizando sua gente e recuando diante do inimigo. A proposta é infame e não autoriza os covardes formulá-la, pois é muito mais com o sangue dos patriotas e não dos pusilânimes que se lava a honra de uma Nação.
A mídia profissional precisa abandonar a preferência ideológica se ainda quiser ser relevante. É triste ver as ginásticas que jornalistas, comentaristas e afins fazem para fingir imparcialidade – alguns nem mais fingem, escondidos atrás da manta ridícula da “ameaça golpista”, e berram aos quatro cantos do Brasil os seus horrores a quem cheira a “sangue de Jesus tem poder”. A irracionalidade é regra nas escolhas políticas e não tem mesmo muito jeito.
No tema anti-democrático: o sujeito não vota no Bolsonaro por RECEIO de que vá fazer o que nunca fez e que promete que não fará; e vota no Lula acreditando que NÃO fará o que JÁ fez e garante que Fará. Agora se avizinha uma nova era de progresso e de paz. Acho bom que os agentes da dor e da desesperança aceitem isso e não desafiem a força de um povo sofrido e a divina comiseração de um DEUS, que nossa gente chama de brasileiro.
Que não seja tarde pra você descobrir que a mentira tem um gosto amargo, a hipocrisia tem um gosto azedo e a omissão por incrível que pareça é salgada mesmo sendo falsamente virtuosa.
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Por Danilo Birnfelt