R$ 77,6 milhões são transacionados com compras de materiais escolares
O levantamento é da plataforma de marketplace da edtech Layers e indica que livros e apostilas foram os mais
Os preparativos para o ano letivo de 2024 já começaram desde outubro de 2023. O terceiro trimestre registrou R$ 77,6 milhões transacionados com a compra de materiais escolares e didáticos, segundo levantamento da edtech Layers em seu marketplace. A plataforma é utilizada por instituições de ensino e stakeholders do segmento e os dados indicam um crescimento de 232,88% em relação ao mesmo período de 2022. Veja no gráfico a seguir o levantamento mês a mês:
No período, o ticket médio alcançado foi de R$1.416,49. “O último trimestre do ano é quando as instituições de ensino que precisam comercializar materiais didáticos e escolares se mobilizam para oferecer condições de pagamentos e ofertas especiais para preparar o conteúdo programático e a organização da escola no ano seguinte. Isso acontece, pois as escolas precisam garantir fluxo de caixa para realizar melhorias antes do ano começar”, explica o CEO e especialista em tecnologia educacional da Layers, Danilo Yoneshige.
Do total das vendas, 80% foi direcionado à comercialização de materiais escolares como livros e apostilas. O restante dividiu-se entre matrículas, rematrículas e outros, como atividades extracurriculares, uniformes, alimentação etc. (16%) e eventos, como formaturas, passeios, datas comemorativas etc. (4%).
Segundo Yoneshige, o período de compras deve se estender até fevereiro e a expectativa é que as vendas da plataforma ultrapassem os R$ 500 milhões. Na plataforma da Layers são atendidas mais de 1.900 instituições de ensino e pelo menos 750 mil alunos.
Compras on-line
Segundo a pesquisa realizada pela empresa Octadesk em parceria com o Opinion Box, 85% dos consumidores entrevistados compram na internet pelo menos uma vez por mês, enquanto para 62%, a frequência é de de duas a cinco vezes, mensalmente.
Para Yoneshige, essa tendência é uma herança da pandemia, que se estendeu ao setor da educação. “Quem precisou da internet para comprar durante a pandemia, como fazer mercado, por exemplo, entendeu que poderia fazer isso para tudo. A comodidade e a competitividade de preços fez o dono da escola entender que ele precisaria se adequar também, se não poderia ficar para trás”.