Receita cancela leilão após joias virarem possível prova contra Bolsonaro
As joias que o ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ganharam do regime da Arábia Saudita e que foram apreendidas no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, estavam prestes a ser incluídas em leilão da Receita após oito tentativas frustradas do ex-chefe do Executivo de recuperar os itens.
O colar, os brincos, o anel e o relógio avaliados em US$ 3 milhões (ou R$ 16,5 milhões), depois de passarem mais de um ano em poder da alfândega, seriam oferecidos em leilão de itens apreendidos pela Receita por sonegação de impostos. Essa decisão, porém, foi suspensa porque as joias passaram a ser enquadradas como prova de possíveis crimes, entre eles descaminho, peculato e lavagem de dinheiro.
De acordo com o ministro da Justiça, Flávio Dino, a Polícia Federal será acionada para investigar o caso. Após participar de um evento nos Estados Unidos, no domingo (6), Bolsonaro negou que tenha cometido qualquer irregularidade.