Santo André terá primeiro cemitério e crematório público animal do Grande ABC

Caso saia do papel, o projeto prevê que, para utilização do serviço os tutores deverão arcar com as despesas

Projetado é para o sepultamento de animais domésticos de pequeno e médio porte, que tenham até 1,50m. (Foto | Reprodução)

SANTO ANDRÉ – A Câmara Municipal de Santo André aprovou, em segunda votação, o projeto de lei que autoriza a criação do cemitério e crematório animal no município. Se liberada sanção do Executivo, este será o primeiro espaço destinado aos pets em toda a Região Metropolitana de São Paulo.

Projetado para o sepultamento de animais domésticos de pequeno e médio porte, que tenham até 1,50m,  o crematório e cemitério aos animais domésticos não se restringiriam apenas a cães e gatos.

“Atualmente, animais domésticos são considerados membros da família, principalmente os cães e gatos, com quem mantemos estreitos vínculos afetivos. Quando um deles vem a falecer, além do sofrimento da perda, muitas pessoas se desesperam sem saber para onde destinar o seu bichinho”, explica Dra. Ana Veterinária (União Brasil), uma das autoras do texto, ao lado do também vereador Eduardo Leite (PSB).

Vale ressaltar que, caso saia do papel, o projeto prevê que, para utilização do serviço os tutores deverão arcar com as despesas – sendo exceção àqueles que comprovem que não tenham condições de custear o serviço.


Meio ambiente

Segundo os vereadores responsáveis pela proposição, além da questão emocional, também existe a preocupação com o impacto ambiental provocado pelo descarte ou sepultamento incorreto do pet, que aumenta o risco de contaminação do solo e das águas superficiais e lençol freático, que podem se transformar em vetores e transmitir doenças para os seres humanos.

“Às vezes, as pessoas desejam enterrar os seus companheiros de estimação em seus próprios jazigos, sem encontrar respaldo legal para isso. Ter um cemitério animal na cidade vai proporcionar tranquilidade aos tutores, por saberem que eles estarão em um lugar apropriado, com identificação em forma de lápide, podendo prestar homenagens e visitá-los”, destaca a vereadora.

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