SP tem recorde de trânsito com greve de Metrô

Os metroviários em greve acusam o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de romper o acordo para liberar catracas.

Por conta da greve, a Prefeitura suspendeu o rodízio. (Foto | Reprodução)

TRÂNSITO – São Paulo registrou o maior congestionamento da manhã em 2023 nesta quinta-feira (23), dia de greve dos metroviários e suspensão do rodízio de veículos, segundo monitoramentos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

A CET tem dois monitoramentos. Um, mais restrito, que abrange 868 km vias da cidade. Por ele, a cidade tinha 275 km de vias congestionadas por volta das 9h, o maior número desde, pelo menos, o início de 2023.

O outro monitoramento, mais amplo e iniciado em 3 de março, abrange 20 mil km de vias e apontava que, às 8h30, havia 846 km de via congestionadas. Esse número é o maior da série histórica (veja, abaixo, como ficou o trânsito desde o início da manhã nos dois levantamentos):

Por conta da greve, a Prefeitura suspendeu o rodízio. Estão liberados de rodar carros e motos de placas com o final 7 e 8. Continuam valendo normalmente o rodízio de placas para veículos pesados (caminhões) e as demais restrições:

Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF); a Zona Azul e as proibições de circulação de veículos nas faixas e corredores de ônibus.

GREVE CONTINUA

Em assembleia de emergência feita no início da tarde, o Sindicato dos Metroviários decidiu pela manutenção da paralisação iniciada hoje. Mesma após decisão judicial determinar o retorno do efetivo de 80% em horário de pico e 60% nos demais horário.

Os metroviários em greve acusam o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de romper o acordo para liberar catracas, mas o Metrô nega: a empresa afirma que não havia funcionários o suficiente nas estações para retomar a operação.

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