APEOESP  apura denúncia que direção de escola estadual de Diadema estaria cobrando por xerox de professores

O acordo entre uma empresa privada obriga os professores da Escola Estadual Arlindo Betteo, em Diadema, pagar 0,08 por xerox.

DIADEMA – A APEOESP – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo apura, a denúncia de uma suposta cobrança indevida de xerox fornecida para os docentes na Escola Estadual Arlindo Betteo, no bairro Casa Grande, em Diadema, no Grande ABC.

A denúncia foi feita ao ABC em Foco no período de planejamento, no início de fevereiro. Na denúncia encaminhada ao veículo de comunicação, os denunciantes afirmaram que a direção da escola estaria cobrando R$ 0,08 centavos por cada xerox.

A cobrança provocou um discursão entre os professores, já que o Estado repassa verbas para a instituição de ensino. A escola criou uma regra de convivência para 2023, mas os professores não concordam com a decisão da direção.

A reportagem teve acesso ao documento, onde no item 11 da regra diz: que os inspetores estão autorizados a fazerem o serviço de xerox, mas precisa ser respeitado a antecedência de 3 dias e com senha pessoal.

Regras

Ainda no item 11, fica claro que o professor precisa pagar o valor de 0,08 por cópia, por conta de um acordo entre a escola e a empresa privada. Esse item ainda deixa claro que o professor precisa fornecer a folha sulfite.

Além da cobrança pelo uso da xerox, os professores ainda denunciam o equívoco por parte da direção, que desrespeita direitos legais ao “recomendar” eles que compareçam a consultas médicas fora de seu horário de trabalho.

A reportagem entrou em contato com a Escola Estadual Arlindo Betteo na manhã desta terça-feira (7), mas o telefone indicado não completa a ligação. O espaço fica aberto para os devidos esclarecimentos.

Nota da APEOESP

A APEOESP – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, repudiou a prática e afirmou que cobrança totalmente descabido a Escola Estadual Arlindo Betio, se veja obrigada a recorrer a empresas privadas para ter uma máquina de cópias Xerox na unidade. Mais descabido ainda é que a direção cobre de professores o valor R$ 0,08 por cópia ali produzida.

Seduc-SP

Em nota enviada ao ABC em Foco, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) informou que a conduta adotada nesta escola não condiz com as diretrizes da Pasta, uma vez que é encaminhada para as escolas a verba para compra de materiais e insumos.

Uma apuração preliminar será aberta para averiguar o caso e as medidas cabíveis serão tomadas. Neste ano, a unidade escolar já recebeu mais de R$4 mil em PDDE Paulista para aquisição de insumos de papelaria. A Diretoria de Ensino de Diadema está à disposição da comunidade escolar para esclarecimentos.

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