Planejamento prevê diretrizes para desenvolvimento urbano e proteção do Meio Ambiente em Santo André

Medidas de sustentabilidade já estão presentes no cotidiano de Santo André.

Projeto Santo André 500 Anos pensa soluções para que a cidade permaneça crescendo de forma dinâmica, eficiente e sustentável em todas as áreas. (Foto | Reprodução)

SANTO ANDRÉ – Para que Santo André tenha crescimento contínuo ao longo das próximas décadas e permaneça sendo um município ordenado é necessário investimento no desenvolvimento urbano e ambiental, com diretrizes adequadas capazes de suprir a demanda de crescimento da população e do município como um todo.

O eixo desenvolvimento urbano e ambiental estimula a sustentabilidade do Meio Ambiente e dos centros urbanos, promovendo a modernização dos serviços e espaços públicos, o uso de energias limpas e renováveis, conectividade e mobilidade eficiente, saneamento básico e regularização fundiária, eficiência energética, habitação, infraestrutura, entre outros.

Para isso, a gestão municipal utiliza algumas ferramentas e estudos, a fim de organizar a cidade por meio de leis que definem regras para o uso, desenho e ocupação das áreas do município. Em andamento desde 2021, a revisão do Marco Regulatório reúne um conjunto de leis que orientam esse crescimento, norteando para onde e como a cidade pode crescer de forma ordenada.

Formado por um conjunto de leis – como o Plano Diretor, por exemplo -, define questões como onde pode e não pode construir, bem como as regras para cada tipo de construção; quais são as zonas industriais,

comerciais, residenciais e as áreas de proteção ambiental da cidade; a localização dos eixos principais de mobilidade urbana e dos polos de equipamentos públicos e serviços; entre outras questões com impacto direto na vida das pessoas.

​Por meio da revisão do Marco Regulatório estamos traçando um novo ideal urbanístico para Santo André. Com base nele, conseguimos projetar as próximas décadas de desenvolvimento urbanístico e ambiental da nossa cidade de acordo com a necessidade de cada um dos 112 bairros.

Grandes Obras de Mobilidade Urbana entregues pela gestão estão focadas no desenvolvimento da cidade nos próximos anos, afinal, a construção do futuro se faz no presente. Entre as principais entregas nesta área podemos citar o novo viaduto Adib Chamas, entregue em 2020 após 28 anos da obra de duplicação paralisada; a recuperação e reforço do Viaduto Castelo Branco e início das obras do Complexo Viário Santa Teresinha, que estão em andamento com entrega prevista para 2024; o complexo Viário Cassaquerainaugurado em janeiro de 2022; além do programa rua nova que já recapeou mais de 300 quilômetros de ruas e avenidas em toda a cidade.

Além disso, para ter sucesso no desenvolvimento urbano é necessário pensar em políticas públicas de preservação do Meio Ambiente, levando em consideração que 61,9% do território de Santo André está localizado na Macrozona de Proteção Ambiental, que abriga um contínuo florestal muito importante para toda a região e onde se preserva o Bioma Mata Atlântica.

Medidas de sustentabilidade já estão presentes no cotidiano de Santo André. Somos exemplo para outras cidades e até para outros Estados no tratamento do lixo, do aterro sanitário e na contenção de enchentes com as bocas-de-lobo inteligentes. Temos 11 parques e cinco unidades de conservação natural em excelentes condições e bem distribuídos entre a área urbana e a periferia. Com este quadro atual positivo podemos planejar a cidade que queremos daqui a 30 anos.

Uma das principais áreas de Mata Atlântica de Santo André está em Paranapiacaba. A Prefeitura tem investido na revitalização e modernização da Vila Inglesa como forma de fomentar o Turismo e o Ecoturismo.  O pequeno vilarejo encrostado no alto da Serra do Mar e rodeada pela Mata Atlântica, preserva o acervo histórico, cultural, arquitetônico, industrial, tecnológico e ambiental, e é tombado pelos conselhos de patrimônio federal, estadual e municipal.

Entre outras ações voltadas ao Meio Ambiente e que merecem destaque está a expansão do aterro sanitário da cidade, que contemplou área de 17.970 metros quadrados, com capacidade para armazenamento de até 500 mil toneladas de resíduos sólidos. O local funciona como um complexo de tratamento, dando o destino ambientalmente correto aos materiais coletados. Além disso, também abriga duas cooperativas de reciclagem parceiras do município. Meu Condomínio Recicla é outra ação com a mesma finalidade. O programa de incentivo à coleta seletiva de lixo é realizado em parceria com os condomínios da cidade e até o fim de 2022 já tinha adesão de 400 condomínios.

Em andamento, o Inventário de Gases de Efeito Estufa faz parte das estratégias que estão sendo elaboradas a fim de minimizar os efeitos climáticos da emissão dos gases estufa e neutralizar o carbono emitido em Santo André até 2053, contribuindo com a saúde ambiental da cidade e municípios do entorno. Entre os objetivos está identificar os principais setores de emissão de gases, estabelecer metas municipais para redução de GEE, mitigar os efeitos climáticos provocados pelos gases estufa, entre outros.

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