Polícia investiga morte de bebê em abrigo de Rio Grande da Serra

Prefeitura de Rio Granda da Serra, por meio de nota, esclareceu que a “fatalidade”, ocorreu após uma “asfixia mecânica decorrente de broncoaspiração”

RIO GRANDE DA SERRA – A morte de uma bebê de dois meses em um abrigo de Rio Grande da Serra virou alvo de investigação. O caso aconteceu no sábado (21), a suspeita é que a bebê morreu engasgada com leite, no entanto, há denúncia de hematomas pelo corpo.

O bebê tinha sido tirada dos pais e estava sob tutela de um abrigo municipal, onde supostamente engasgou com leite. A menina ainda foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas já estava sem vida.

A criança teria tomado mamadeira por volta das 9h do sábado e colocada para dormir. Depois do almoço nova mamadeira teria sido preparada para dar para a menina, porém ela foi localizada de bruços e com secreção e vômito na boca.

O Corpo de Bombeiros foi chamado, tentou, sem sucesso, a reanimação da criança que na sequencia, foi levada por funcionárias do abrigo até a UPA, onde a morte foi confirmada.

Policiais ouvidos pelo site RD, afirmaram em condição de anonimato, justamente por não terem autorização para comentarem sobre o caso, de que “nenhuma linha de investigação está descartada até que todos os fatos sejam esclarecidos”, e reforçam que se o caso tiver outra denotação não criminal, a de uma fatalidade, por exemplo, as circunstâncias devem ser apuradas até o fim para saber se ouve ou não negligência ou imperícia.

O Ministério Público, Conselho Tutelar e Conselho da Criança e do Adolescente também acompanham as apurações administrativas e da Polícia Civil. Todos os outros órgãos citados, assim como a Secretaria de Segurança Pública.

A Prefeitura de Rio Granda da Serra, por meio de nota, esclarece que a “fatalidade”, ocorreu após uma “asfixia mecânica decorrente de broncoaspiração”. Segundo a nota, “todos os procedimentos de primeiros-socorros foram realizados pela equipe local, mediante orientação da assistência médica especializada”, antes do bebê ter sido encaminhado à UPA.

Procedimentos internos, tais como as comissões de sindicância e da saúde de morte infantil estão em andamento para apurar todos os fatos.

O corpo do bebê foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Santo André para produção do laudo necroscópico. Um parecer final sobre a causa morte deve ser entregue em 30 dias.

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