Professores realizam vigília em São Paulo e exigem suspensão da atribuição de aulas

Na vigília realizada nesta quarta, a categoria exigiu o cancelamento da atribuição de aulas de 2023 e novo um processo.

Professora Bebel em vigília em São Paulo. Foto: reprodução ASCOM
Professora Bebel em vigília em São Paulo. Foto: reprodução ASCOM

SÃO PAULO – Professores da rede estadual de ensino de São Paulo realizaram vigília nesta quarta-feira (4), em São Paulo. A vigília aconteceu em frente à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (SEDUC), na Praça da República.

Na vigília realizada nesta quarta-feira, a categoria exigiu o cancelamento da atribuição de aulas de 2023 e novo um processo, presencial, justo e transparente. Diante dos inúmeros problemas que vêm ocorrendo no processo de atribuição de classes e aulas para 2023, que envolvem a priorização da atribuição para aqueles que optaram por maiores jornadas e cargas horárias.

Os professores presentes informaram que essa atribuição vem causando distorções e prejuízos a grande número de docentes e, também, graves problemas na classificação dos professores temporários (categoria O).

A  presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de Ensino do Estado de São Paulo), a deputada estadual Professora Bebel (PT) exige a suspensão da atribuição de aula na rede estadual de ensino.

Além de participar da manifestação nesta quarta, a Professora Bebel já protocolou um requerimento na Seduc desde 20 de dezembro de 2022, onde a líder dos professores reivindica a suspensão do processo de atribuição até que esses problemas possam ser resolvidos.

No Requerimento, a presidenta da Apeoesp relata uma variada gama de problemas, sobretudo no que se refere à nova etapa criada pela Secretaria Estadual da Educação no atual processo, a “indicação de escolas”, e o fato daí decorrente, de que um/a professor/a não pode realizar sua escolha de aulas até que o colega precedente, mais bem classificado, complete sua atribuição, o que pode demorar um longo período de tempo.

A presidente afirma que a lista de classificação gerou erros como, por exemplo, a alteração da opção de alguns docentes pela maior carga horária para a menor carga horária, contrariando a escolha que havia feito e alterando sua localização na ordem de atribuição.

Bebel disse ao ABC em Foco que  mobilização foi proveitosa, já que a classe conseguiu o agendamento de reunião com a SEDUC no dia 11 de janeiro.

Siga a ABC em Foco no Instagram 

Leia mais:
Deixe seu comentário