Quadrilha é presa após amarrar e torturar idosa até a morte em SP

Quatro envolvidos nesses crimes já foram presos. O caso segue sendo investigado.

SÃO PAULO – A polícia investiga uma quadrilha que tem agido em bairros da Zona Sul da cidade de São Paulo em dois casos de latrocínio e dois assaltos contra idosos. Os criminosos foram identificados e presos por causa das câmeras corporais.

Um dos casos aconteceu na madrugada da segunda-feira (30), quando dois carros chegam a uma rua no Sacomã. Uma câmera de segurança mostra toda a movimentação dos criminosos.

A moradora, uma idosa de 84 anos, tinha sido espancada e abandonada com pés e mãos amarrados. Ela morreu a caminho do hospital.

Segundo a polícia, oito minutos depois do latrocínio, o carro usado no assalto já havia percorrido cinco quilômetros e meio. Três criminosos abandonaram o veículo.

O registro mostra que um carro escuro chega em seguida, e a quadrilha se reencontra. Um dos criminosos surge sem camisa e, mancando, sobe a rua. Mas duas motos passam fugindo da Polícia Militar, e o rapaz é parado pelos PMs.

Os policiais militares ainda não sabiam que havia acabado de ocorrer um roubo com a morte da vítima no bairro vizinho e liberaram o rapaz, porque ele não tinha arma ou algum objeto roubado.

Mesmo assim, ajudaram a identificar um dos suspeitos. Os PMs usavam câmeras corporais. Uma delas gravou o rosto do ladrão. O reconhecimento facial mostrou aos investigadores que o mesmo rapaz já foi preso por outros roubos.

A polícia registrou nos últimos três meses quatro roubos como esse. “Eles são roubadores, violentos, eles amarram as vítimas, torturam as vítimas para entregar bens, valores, joias e acabam às vezes fazendo essa atrocidade. Eles buscam vítimas idosas ou geralmente orientais, acreditando que elas têm dinheiro em casa”, disse o delegado Fabio Baena Martin.

Quatro envolvidos nesses crimes já foram presos. “As prisões temporárias dos maiores e internações dos menores foram solicitadas ao Poder Judiciário, que analisa o pedido”, afirmou a Polícia Civil, por meio de nota.

O caso segue sendo investigado como latrocínio pela Central Especial de Repressão ao Crime Organizado (Cerco) Sul.

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