Conselho Estadual Representantes da Apeoesp realiza reunião ordinária em São Paulo

A Professora esclareceu que 2023 será um ano de desafios, mas a Apeoesp se coloca à disposição dos professores garantir todos os direitos.

Reunião em São Paulo
Reunião em São Paulo

SÃO PAULO SÃO PAULO – APEOESP – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, através do Conselho Estadual de Representantes (CER) realizou a reunião ordinária, na manhã de segunda-feira (30).

Presidido pela presidenta da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha, Professora Bebel. O encontro ocorrido na Academia Paulista de Letras, em São Paulo, teve como pautas: calendário inicial da Campanha Salarial; Profissional e Educacional de 2023; novo processo de atribuição de aulas e a avaliação das conjunturas nacional e estadual: pós-cenário, perspectivas e ações vigilantes em prol da democracia.

Antes de abrir os debates, Bebel falou das conquistas da entidade em 2022, além disso, Bebel afirmou que 2023 será um ano de desafios, mas a Apeoesp se coloca à disposição dos professores para garantir todos os direitos da categoria, responsável por formar todas as profissões.

Após questionamentos e pontuações dos membros do conselho, os professores realizaram um ato em frente à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (SEDUC), na Praça da República, no início da tarde.

Os professores reivindicaram do secretário da Educação, Renato Feder, melhoria para os professores, como uma atribuição de aulas e classe justa e transparente; Cumprimento da lei do piso salarial profissional nacional; Reajuste de salarial que pode chegar a 48% se somando 10,15% bloqueado pelo STF, 33,24% referente ao PSPN de 2022 e 14,95% referente PSPN de 2023; Mesa permanente de negociação, entre outros.

Os representantes relataram no encontro que a democracia brasileira continua sob ataque e precisa ser defendida, para garantir o estado democrático de Direito, direito de voto e liberdades democráticas – significa, sobretudo, assegurar à população direito à educação pública, saúde pública, moradia, segurança alimentar, previdência social, salários dignos e todos os demais requisitos para uma vida digna. Isso passa pela valorização do funcionalismo público e pelo livre direito de organização e manifestação de todos os segmentos sociais.

Os representantes disseram que os ataques golpistas de 8 de janeiro foram derrotados, mas não está ainda derrotada a articulação golpista que ordenou e financiou esses ataques. Sua liderança pertence a Jair Bolsonaro e seu entorno, hoje alvos de investigação das instituições do Estado Brasileiro.

“Lamentavelmente, esse movimento ainda conta com apoio em determinados setores da sociedade e acesso às mídias sociais. Precisamos, portanto, ampliar nossa mobilização para defender todos os nossos direitos, cobrar a revogação dos retrocessos impostos nos últimos anos e avançar na direção de um país mais justo e solidário, com desenvolvimento sustentável e respeito ao meio ambiente”, reforçou os representantes.

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