Moradores alegam ‘excesso’ da GCM e protestam na Câmara contra ação violenta em Diadema

Na ação de desocupação de um terreno no bairro Eldorado, os agentes demoliram dezoito barracos e quatro pessoas ficaram feridas.

Manifestação na Câmara de Diadema. Foto: reprodução
Manifestação na Câmara de Diadema. Foto: reprodução

DIADEMA — Moradores do bairro Eldorado, em Diadema, no Grande ABC, realizaram um protesto na tarde de quinta-feira (7), na Câmara de Vereadores, contra uma ação da GCM (Guarda Civil Municipal) realizada no dia 1º de março.

Na ação de desocupação de um terreno na Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, os agentes demoliram dezoito barracos e quatro pessoas ficaram feridas. Na Câmara, o grupo afirmou que estende que a bandeira da “GCM é proteger e não bater”. 

Com os manifestantes na plenária, a sessão foi suspensa durante 15 minutos. O líder comunitário Sidnei Casemiro entrou no plenário e alguns vereadores deixaram a mesa para diálogo. A sessão só retomou 40 minutos depois de pausa.

Entre gritos, os protestantes pediam por justiça e chamaram de “bandido” o ex-secretário de habitação da cidade, Ronaldo Lacerda (PDT), que foi exonerado no mesmo dia da ação policial truculenta e apontado pelos protestantes como um grileiro

No dia seguinte ao episódio de desocupação da área, o prefeito José de Filippi Júnior (PT) anunciou que o político integraria a sua equipe de reeleição, negando que a exoneração do pedetista tivesse relação com o violento episódio de despejo.

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